Publicado em 20 de junho de 2017 por SMN.
Hoje, aconteceu reunião com o deputado estadual e ex-secretário de saúde Antônio Jorge (PPS) e Dr. Daniel Calazans, presidente da Sociedade Mineira de Nefrologia. Foram abordados temas como a falta de vagas para hemodiálise no estado, alternativas aos vazios assistenciais e diálise peritoneal.
Vivemos uma epidemia de DRC, 10% da população com algum grau de acometimento renal, 35 mil novos casos ano e já passamos de 122 mil em Dialise no Brasil.
Das 77 microrregiões de saúde , 22 delas não possuem serviço de TRS.
Em Belo Horizonte, há serviços devolvendo pacientes SUS porque não têm condições de arcar com o tratamento deles. No ano passado foi fechada uma clinica na capital mineira.
A Prevalência da Doença Renal Crônica (DRC) acompanha a realidade do Brasil: regiões desenvolvidas ultrapassando 550 pmp, enquanto no Norte do estado e no Vale do Jequitinhonha, prevalências próximas ao Norte do país, com 300 pmp. Nos países desenvolvidos como EUA a prevalência é de 1000 pmp.
Precisamos avançar no diagnóstico da doença, para isso precisamos implantar e adaptar a portaria 389, que mesmo publicada em março de 2014 não está sendo realizada de fato.
Apenas 40% dos serviços oferecem atendimento ambulatorial e a entrada dos pacientes na diálise são via urgência/emergência e sem acompanhamento prévio.
A SMN se coloca à disposição para aprofundar no assunto.